A arte mais bela é o amor ao próximo.

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Simplicidade

Em análise impessoal, é mais fácil nos conhecermos e também a outrem se observarmos essa simplicidade:

A complexidade complexa,
A simplicidade simplifica.

Pensar morte mata,
Pensar vida vivifica.

O invejoso inveja,
O admirador admira.

O irritado irrita,
O calmo acalma.

O doente adoece,
O são sana.

O falante fala,
O exemplo exemplifica.

O obsessor obsedia,
O protetor protege.

Pensar mágoa magoa,
Pensar perdão perdoa.

O ignorante ignora,
O esclarecido esclarece.

O desequilibrado desequilibra,
O equilibrado equilibra.

O infeliz infelicita,
O feliz felicita.

O odioso odeia,
O amoroso ama.

O bramidor brame,
O cantor canta.

Tendo encanto, 
Tendo desencanto,
Tendo canto...

DIABO, grita com ou sem som,
Grit'alto um som mudo,
Dói n'ouvido d'ouvinte...

ANJO, sempre acalm’alma,
Tem canto... Suave e forte...
D’Arte: Treme a Terra!

Aproveitando a deixa,
Deixe-me aproveitar:
Tristeza alheia não consola tristeza,
Tristeza só se extingue com alegria!

sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Dica de Fotografia, por Giov. D'And.

Bom, cheguei à conclusão de que eu não poderia morrer em paz, sem revelar ao mundo esta quase brilhante técnica de fotografia, que não serve para muita coisa, mas já é alguma coisa, pois NÃO PRECISA DE FOTO EDITOR e cai muito bem em fotos cujo tema principal é a lua, o que dá um ar... meio romântico.?. E, se cê tiver acompanhado, você ainda vai tirar uma onda com a mina que vai curtir ela mesma na foto...

Muitas pessoas me perguntaram como tirei da máquina isso... Outras não acreditaram que não passei no foto editor.

Neste breve aula on line, aqui na plataforma, aprenderemos que você não precisará ingerir alcoólicos nem drogas alucinógenas para retirar esta foto do aparelho de fotografar. Você simplesmente mira o foco e começa a girar todo o maquinário fotográfico. E vai girando... Vai girando... Mesmo depois que você der o clique certeiro, continue girando, girando... Mas tenha muito cuidado para não ficar tonto, pois já basta a Terra ficar girando, girando... Mantenha a cabeça firme com o cérebro dentro, e, está aí o resultado deste ensaio:

Rio, em Copacabana, Giov. D'And.


Posando para Fotografia, Giov. D'And.


Fiquem e me deixem em PAZZZZZZ!!!!!!!!!!!!... pois eu já estou rs... Aqui, encerro a aula de hoje.
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Abstraindo em Considerações...



ARTEARTEARTEARTARTEARTEARTEARTEARTEARTEARTEARTEARTEARTEARTEARTE

Quando me perguntam sobre a ARTE, como esta se processa em mim, a impressão que dá ao se responder a esta pergunta é que o dicionário não comporta vocábulos que definem com exatidão o que se propõe responder.
O processo criativo é um “algo mais” na experiência humana, é um ligar-se consigo e se conectar ao Universo, não somente esperando que ele, Universo, venha até você, pois ele vem, antes é um estar sempre pleno da noção de tempo e espaço para estar melhor integrado ao todo universal...
E, as entranhas de su’alma, cada célula, cada poro, cada átomo e núcleo que se movimenta dentro de você, cada centímetro cúbico de ar que perpassa dentro de seus pulmões está impregnado desta energia criativa, deste “algo mais” que circula em seu sangue nutrindo o sistema nervoso a tocar a mente e o coração e a traduzir-se em beleza, harmonia, equilíbrio...
Inclui, mas não é tão somente, o que a experiência não rara chama de “ficar arrepiado” (sem vulgaridade) em cada fio, indo da raiz profunda até a ponta deste, incluindo pequeno levantar da pele e quem sabe poder transmitir isto para alguém que você ama.


Enfim, continuo a caminhar, em êxtase... pleno de mim mesmo...
Neste momento não me sinto um artista definível, sinto-me (com ou sem modéstia) A PRÓPRIA ARTE!

Falando, ainda, de...

...A ARTE, A VIDA, O EU

A arte é uma representação da vida.
Uma vida sofrida.
Uma vida bem vivida.
Uma vida, em sorrisos, refletida.
Uma vida, denotação da palavra: Vida.
Uma vida futura, hodierna,
Pretérita: escrita na humanidade.
Uma subjetiva realidade...
Ou mesmo imaginação, pura ficção.
A arte, então, retrata o real,
ainda que ele pareça não existir.
Pois, imaginar também é realizar.

Expresso, em consequência, na arte:
O eu, a reserva mental do eu, o in..., o sub...
O que virá a ser do eu;
Pode ser, então, visto,
Melhor, antevisto em minhas:
Sérias brincadeiras pictóricas...
Onde sou capaz facilmente de conotar
O mais inenarrável de meu âmago.
E assim, compartilho com a humanidade,
O que quero expressar e não poderia em palavras,
Numa profusão de cores, formas, linhas e luz,
Onde me exponho eternamente,
Em óleo ou acrílica sobre telas...
Ou ainda, nas proporções esculturais !!!


ARTEARTEARTEARTEARTEARTEARTEARTEARTEARTEARTEARTEARTEARTEARTEART

Missão do Artista na Terra

Giov. D'And.

Não vos orgulheis do que sabeis, pois esse saber tem limites bem estreitos no mundo e no setor artístico que atuais. Mesmo supondo que sejais uma das sumidades na Terra, não tendes nenhum direito de vos envaidecer por isso. Se nascestes num meio onde pudestes desenvolver vossa arte, as circunstâncias quiseram que fizésseis uso dela para o bem de si e de todos. Esta é uma missão que vos permitísseis, ao colocar em vossas mentes a ideia com a ajuda da qual podereis desenvolver, a vosso modo, os corações menos sensíveis e conduzi-los à verdade e a bondade.

A natureza do material, ou do imaterial, não indicam o uso que deles se devem fazer?
O pincel e a tinta para o pintor?
A sapatilha e o ritmo para a bailarina?
O cinzel e o mármore para o escultor?
A caneta e o papel para a escritora?
O instrumento musical e a melodia para o músico?
O enredo e a memória para a atriz?
A enxada que o jardineiro coloca nas mãos de seu aprendiz não lhe mostra que ele deve cavar?

E que diríeis se esse aprendiz, ao invés de trabalhar, levantasse sua enxada para denegrir sua seara? Diríeis que é horrível e ele merece ser expulso. Pois bem, assim ocorre com aquele que se serve de sua arte para destruir a ideia do bem e do bom entre seus irmãos. Ele ergue contra seu habitat a enxada que lhe foi dada para limpar o terreno. Terá assim direito ao salário prometido, ou merece, ser expulso do jardim? Do Éden? Ele o será, não há dúvida, e carregará consigo experiências miseráveis e repletas de humilhações até que se curve diante de si e empregue sua consciência à disposição da causa do amor fraternal.

A arte é rica de méritos para o futuro, desde que bem empregada. Se todos os homens talentosos dela se servissem conforme a reta e sã consciência, a tarefa dos “Trabalhadores Ocultos do Universo” seria fácil, para fazer a humanidade avançar. Infelizmente, muitos fazem dela um instrumento de orgulho e de perdição para eles próprios. O homem abusa de seu talento para a arte como de todas as suas outras capacidades e, entretanto, não lhe faltam lições para adverti-lo de que um poderoso sopro pode facilmente lhe retirar tudo aquilo que lhe deu, inclusive a intuição artística.

Releitura do texto “Missão do Homem Inteligente na Terra”.

quinta-feira, 5 de agosto de 2021

Algo Sobre Piero della Francesca

Madonna di Senigallia 2º Piero della Francesca, Giov. D'And., AsT, 80x64cm.
 
Representante do Quattrocento italiano, entre 1410 a 1420, nasce Piero em Borgo San Sepolcro, Toscana. Em 1439 vai para Florença trabalhar no atelier do pintor Domenico Veneziano. Torna-se conselheiro municipal em sua cidade de origem, em 1442. Em 1445 recebe a encomenda de um retábulo pela Confraria da Misericórdia de Borgo San Sepolcro. Pouco mais tarde viaja a trabalho por Ferrara e Urbino. Em 1452, aceita seu principal trabalho: pintar os afrescos da igreja de San Francesco, em Arezzo. Em 1454 surge a decoração de outra igreja, dos Irmãos de Santo Agostinho, em sua cidade natal. Em 1459 vai a Roma a serviço do Papa Pio II, após, volta a Arezzo para terminar os afrescos de San Francesco. Hospeda-se, em 1469, na casa de Giovanni, pai de Rafaello Sanzio. Em 1480 chefia a Confraria de São Bartolomeu. Morre em Borgo San Sepolcro, em 12 de outubro de 1492. A genialidade matemática de Piero não tardou dar mostras também como teórico da arte, na elaboração de “Trattato de ábaco”, manual de aritmética com problemas de álgebra e geometria. Já “De prospectiva pingendi”, em latim, esmiúça as leis de perspectiva, e, “De quinque corporibus regolaribus” trata dos corpos sólidos regulares. Nos afrescos de San Francesco, della Francesca, executa o...

Ciclo da Santa Cruz, que tem seu início nas vésperas da morte de Adão, onde seu filho Seth obtém de um anjo um ramo do qual escorrerá o óleo da salvação, mas somente após cinco mil e quinhentos anos. Como Adão morre, sem a salvação, Seth planta o ramo sobre sua tumba, e da árvore nascida Salomão tenta, inutilmente, construir um templo, então, o tronco é levado para o rio Siloé para servir de ponte. De passagem, a rainha de Sabá tem uma premonição e se ajoelha para venerá-lo, quando diz a Salomão que do lenho virá o fim do reino dos hebreus. Salomão enterra o madeiro na esperança de mudar o curso do destino. Mas, vindo à tona, é empregado na construção da cruz, na qual Jesus foi crucificado. Trezentos anos depois, na batalha contra Maxêncio, Constantino sonha com um anjo que o exorta a combater sob o signo da cruz. Constantino vence e torna-se imperador de Roma; depois se converte e envia a Jerusalém sua mãe, a imperatriz Helena, para buscar o lenho da verdadeira cruz. Somente o hebreu Judas sabe onde este se encontra. Não querendo falar, Helena o joga num poço, e, retirado após sete dias, ele revela que a cruz está enterrada sob o templo de Vênus. Helena destrói o templo e aparecem as três cruzes do Calvário. Para se reconhecer a verdadeira, elas são levadas até um jovem morto, que com o toque na cruz de Jesus o jovem ressuscita (ver foto abaixo). Então, Helena a reconduz até Jerusalém. 

 Verifica della Vera Croce, Giov. D'And., AsT, 70x70cm.

Após mais trezentos anos a cruz é roubada pelo rei persa Cosroés, que a põe num altar para adorá-la. Heráclito, imperador do Oriente, guerreia contra Cosroés, decapitando-o; retorna a Jerusalém e se defronta com as portas da cidade fechadas. Exortado por um anjo, imita a humilde entrada de Cristo em Jerusalém, e, as portas se abrem. A cruz é, finalmente, devolvida ao Santo Sepulcro.

(foto em breve)
A Vida de Cristo 2º Piero della Francesca, Giov. D'And., 50x40cm.