A arte mais bela é o amor ao próximo.

sábado, 28 de março de 2020

Vícios e Virtudes. Conquista da Felicidade.

Por que somos assim no hoje? Porque somos herdeiros de nossos atos do ontem, aliado às circunstâncias do habitat, atmosfera psíquica da sociedade, completo funcionamento orgânico ou não, enfim temos inúmeras influências alterando nosso pensamento e ação que na maior parte do tempo não percebemos; inobstante o esquecimento temporário, enquanto estamos no corpo físico.

A vida é uma só, considerando as várias reencarnações e o tempo em que estamos na espiritualidade, numa eterna continuidade de atos e pensamentos de cada ser. Somos mentalmente exatamente como viemos construindo dentro de nós a atitude mental de uma ou outra maneira peculiar.

Cabendo a nós no hoje o desenrolar da situação através de condutas e pensamentos mais construtivos, lembrando que "a natureza não dá saltos". Ou seja, é mera ilusão achar que uma conduta reiterada por séculos e séculos será resolvida de uma só vez, numa única (re)encarnação ou através da visita semanal numa casa de oração ou da prática aleatória da caridade, embora isto sempre auxilie.

Não, infelizmente não é assim. Segundo Divaldo Franco, em uma palestra, o espírito imortal demora em média, numa estimativa, o mesmo tempo para "desviciar" que levou para se viciar em tal ou qual prática.

Mas, sim, se somos um espírito altamente determinado podemos tomar a decisão em um segundo e a partir deste mencionado segundo mudarmos nossa conduta na direção da decisão tomada, com ou sem altos e baixos em nossa decisão e, principalmente, conduta em respeito à esta nossa decisão.

Às vezes tentamos de qualquer maneira melhorarmos de determinada atitude mental considerada como negativa ou conduta ruim, mas nos encontramos de mente, braços e mãos atadas, ante nossa impossibilidade temporária, devido ao hábito secular, quando não milenar. Por outro lado, para não perdermos a encarnação, moralmente falando, se temos dez defeitos ao nascer e se saíssemos daqui com nove, porque conseguimos nos “desviciar” daquilo que nos travava, já é um razoável progresso. Mas, se somos o máximo do esforço moral, pautando nossa conduta como aquilo que deveria ser, diferente do que é; e ao sair, dos dez defeitos iniciais, sairmos com apenas um, aquele mais difícil, porque melhoramos em nove; então, nosso progresso moral pode ser tido na conta do fenomenal progresso espiritual. E assim, vamos fazendo crescer nossas duas asas, a de crescimento não tão fácil, a da intelectualidade e a de crescimento difícil, a da moralidade, para que, na forma figurada de anjos de luz, simbolicamente alcemos aos Céus. Mas numa linguagem dicionarizada com o crescimento de nossa inteligência e nível moral adquirimos um patamar inverso ao chamado "homem velho", que ainda não fez sua reforma íntima, ou seja a cada conquista, em especial a moral estaremos num nível mais pleno, dentro de si, na direção daquilo que todos almejamos: A FELICIDADE!

Mais evoluído moralmente, mais feliz! Este sim, é o verdadeiro céu tanto pregado em todas as religiões: O estado pleno de PAZ E FELICIDADE inabaláveis.

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